sábado, 5 de abril de 2014
Eu acho graça
Eu acho graça deste povo sem graça, que zomba dos outros por pensar diferente e viver diferente de uma cultura que não a sua, que usa a língua como olhos de rua, traçando um perfil do que não lhes convém. Eles são todos iguais, pobres, anormais, muitos imorais sem fé nem em si mesmas, que ficam loucos e furiosos ou calmos e falsos contentes, com os risos dos que vivem alegremente e que não cabe em suas mentes fétidas, egoístas. Eu acho graça deste povo sem graça, que ri quando é preciso chorar e chora quando é preciso convencer, que cala quando é necessário falar, e fala, principalmente, quando se esvazia a sala. Não escrevo meus escritos para quem não me entende, se não entende é porque lhes falta visão, audição, tato ou a sua língua é diferente da minha.
Brumado 05/04/2014 às 21:36
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